Encontrei no Sebinho da Asa Norte, em Brasília, um dicionário ‘Garzanti’ (Portoghese e Italiano) muito interessante e inédito para mim até aquele momento. Na folha de guarda se vê um nome escrito a lápis: ‘Dora Galesso: 1992’. Também escrito a lápis sobre o miolo do livro lê-se ‘Dora Galesso” e, logo abaixo, um número de telefone – porventura, medida de segurança da antiga proprietária, em caso de perda, extravio ou furto do dicionário. Incitado pela curiosidade, busquei o nome no Google e descobri uma talentosa artista, pianista, regente e compositora candanga.
A nota triste é que ela nos deixou em setembro 2018. Não sei porquê ou quem repassou ou vendeu o dicionário, mas prometo, Dora Galesso, guardar, utilizar e aproveitá-lo bem. Grazie mille. Descanse em paz.
“Dora Galesso foi uma das artistas mais versáteis, talentosas e irreverentes que Brasília teve o prazer de conhecer. Sua formação e habilidades são extensas.”
Neste post de Facebook, trechos de uma correspondência de 1986, entre Cássia Eller e Dora Galesso (ambas moravam em Brasília)